6- PARASHAT EMOR
A Parashat HaShavua (porção da leitura da Tora desta semana) é chamada de “Emor” – diga, fale. Em seqüência a porção da semana passada, Acharei-Kedoshim – em referência a cada indivíduo ser santificado no seu âmbito pessoal e com seus companheiros Santificados – a porção dessa semana trata basicamente da forma do Povo judeu se relacionar diretamente com D’us nos serviços de santidade: quem é responsável por fazê-lo, onde o faz e quando. E de como é importante preservar a santidade do nome de D’us.
A porção dessa semana começa se dirigindo aos Cohanim responsáveis pelo serviço de santidade no Mishkan. Apresentando várias leis sobre a pureza dos Cohanim, e em especial do Cohen Gadol (Sumo Sacerdote). Os Cohanim deveriam seguir certas restrições matrimoniais, assim como a constatação de certos defeitos físicos invalidariam o Cohen de servir no Beit HaMikdash.
Na seqüência, a Parashá explica a regra para a manutenção do grau de pureza e santidade das consagrações e sacrifícios: “qualquer um que esteja impuro recebe ordens de afastar-se dos locais e coisas que sejam especialmente sagradas, para que estas não se tornem impuras...”
A parashá especifica, então, as leis de Terumá (a pequena porcentagem de comida que deve ser separada da colheita na terra de Israel e dada a um Cohen antes que o restante possa ser usado ou comido), a forma de consagração de animais (especialmente sobre um rebento - ele deve ficar pelo menos os sete primeiros dias com sua mãe e depois ser levado para ser verificado e consagrado) e as várias imperfeições que tornam uma oferenda de rebanho inadequada.
Uma vez que foram delineadas as regras de conduta dos Sacerdotes e o padrão de consagração das oferendas, o Povo Judeu é comandado a santificar o Nome Divino (Kidush Hashem) assegurando sempre comportamento exemplar, e estando prontos para sacrificar suas vidas ao invés de cometer assassinato, relações ilícitas ou idolatria.
A Parashá então nos traz as características especiais dos festivais, época de maior santidade e proximidade do povo com D’us através do serviço de santidade no Templo. Pessach, onde os israelitas devem comer pão sem fermento por sete dias, Shavuot que acontece sete semanas depois da primeira colheita, Rosh Hashaná, Yom Kipur, Sucot habitando em sukah e Shemini Atzeret são descritas e o povo é lembrado a não fazer melachá– trabalhos usuais ou desnecessários - durante essas festas.
A mitzvá de “Chadash” (grão de cereal novo) é anunciada e a mitzvá de “Sefirat HaOmer” também, Vaikra 23:15-16.
A seguir, é explicado como deve se manter as duas mitzvot de observância constante mantidas no Mishkan (Templo): o acendimento da Menorá (Candelabro) todos os dias sendo feita com óleo puro de oliva e a exibição do Lechem HaPanim (Pães da Proposição) a cada semana . Deus lembra que no Shabat descansemos e não façamos trabalhos.
A porção termina com o terrível incidente de um homem, filho de casamento misto, que amaldiçoou o nome de D'us e que recebeu como punição a pena de morte por apedrejamento.
SESSÃO DE PERGUNTAS:
1. Que ordens a pessoa impura recebia?
De afastar-se de tudo o que é sagrado para não impurificar.
2. Quantos dias deve um cabrito, ovelha ou boi ficar com sua mãe?
Ele deve ficar pelo menos os sete primeiros dias com sua mãe.
3. O que Deus disse aos israelitas para fazer no shabat?
Descansar e não trabalhar.
4. Por quantos dias os israelitas devem comer pão sem fermento?
Sete dias.
5. Que festa acontece sete semanas após a primeira colheita?
Shavuot.
6. Onde os judeus habitam durante a festa de Sukot?
Na sukah.
7. Que tipo de óleo era usado para acender a menora?
Puro óleo de oliva.